Hemorroidas: remédios naturais e terapias para combater os nódulos

As hemorroidas (nódulos retais) provocam muitas dores. Alguns remédios naturais e terapias podem aliviar os sintomas e até mesmo curar a hemorroida.

ATUALIZADO EM Atualizado em 22/02/2019

As hemorroidas, também conhecidas como nódulo retal, são caracterizadas pelo inchaço e inflamação das veias do ânus, o que provoca muitas dores.

Como surgem as hemorroidas?

As hemorroidas podem se manifestar de vários modos, sendo externamente, no qual se projetam para fora no ânus, ou internamente, ficando limitadas ao seu interior. O problema é mais comum do que se imagina e a causa geral ocorre quando há grandes esforços, no qual a região anal sofre grandes pressões. Algumas pessoas estão mais propensas a desenvolver hemorroidas do que outras, no qual obesos, gravidas, pessoas que fazem sexo anal, tem histórico na família ou estão em idade avançada correm maior risco de desenvolver a doença.

As situações que provocam as hemorroidas são as mais variadas, mas podemos dar destaque aos resfriados, infecções na região do ânus, diarreia, ficar sentado por muito tempo na mesma posição, período de gestação, dieta pobre em fibras e levantamento de peso em excesso. A identificação da hemorroida pode vir de vários modos, mas vale lembrar que estamos lidando com uma doença que se manifesta de várias maneiras, então os sintomas podem variar. Quem sofre de hemorroidas normalmente reclama de dores, sangramentos, nódulos e inchaço, que são as maiores características da doença.

Remédios naturais e terapias para hemorroidas

Antes de mais nada é importante consultar um médico para uma análise criteriosa da situação e a acompanhar o grau de evolução das hemorroidas, porém, alguns produtos naturais e práticas podem aliviar seus sintomas e até mesmo eliminar o problema.

Banho de assento

Banho de assento (sitz bath)

Banho de assento (sitz bath)

O banho de assento é uma das técnicas mais tradicionais, não somente para aliviar e regredir as hemorroidas, mas também para o tratamento de prisão de ventre. O banho de assento é muito simples, porém muito efetivo e consiste em encher uma bacia ou até mesmo o bidê com água fria, mas não gelada. A região afetada deve se manter imersa na água por no mínimo 10 minutos de forma que o inchaço e as dores reduzam instantaneamente. Um ponto importante para o banho de assento ter resultados é a temperatura do resto do corpo, que deve ser significativamente maior que a temperatura da água.

Psyllium

Psyllium – Plantago psyllium

Quando falamos em problemas intestinais, como as hemorroidas, um fator importante para o controle e manutenção do sistema digestório são as fibras e, desta forma, o psyllium é um grande aliado. O psyllium é um remédio natural muito eficiente para quem sofre com dores anais, vez que torna a evacuação muito mais fácil, fazendo com que as hemorroidas desapareçam com o passar do tempo.

FIGAPRO

Figapro é o suplemento alimentar mais utilizado no Brasil para auxiliar a eliminar gordura do fígado e melhorar o funcionamento do sistema digestivo.

Babosa (Aloe vera)

Aloe vera

Aloe vera

A Aloe vera possui emolientes (substâncias que têm finalidade de suavizar, amaciar ou tornar a pele mais flexível), demulcentes (substância que protege as membranas mucosas e alivia as irritações) e propriedades anti-inflamatórias, que tornam a babosa altamente indicada para o tratamento das hemorroidas. Ela acalma e relaxa as veias inflamadas, reduzindo seus tamanhos. Como um adstringente natural, a Aloe vera encolhe as hemorroidas e acelera o processo de cura. A antraquinona, um composto químico encontrado na Aloe, comprime as paredes do trato digestivo e amolece as fezes no intestino, reduzindo a pressão.Num estudo publicado em 2008 pelo Indian Journal of Dermatology, foi constatado que a Aloe vera pode reduzir a irritação quando aplicada topicamente.

Castanha-da-Índia

Castanha-da-Índia - Aesculus hippocastanum

Castanha-da-Índia – Aesculus hippocastanum

A castanha-da-Índia é uma erva anti-inflamatória conhecida pela sua capacidade de fortalecer o sistema vascular. É amplamente recomendada como um remédio interno, tomado em pequenas doses ou misturados com outros ervas em forma de xarope, cápsulas, chá ou tintura.

Cavalinha

Cavalinha - Equisetum arvense

Cavalinha – Equisetum arvense

A cavalinha, também conhecida como rabo-de-cavalo, é uma planta medicinal que possui como característica o poder de reduzir o inchaço e o desconforto provocado pelas hemorroidas. A receita com cavalinha é muito simples: coloque cerca de 5 gramas de cavalinha em 100 ml de água. Com a mistura, lave a região do nódulo para obter resultados.

Linhaça

Óleo de linhaça

Linhaça

A linhaça não somente trata, mas também previne o surgimento da hemorroida. Considerada um dos principais remédios naturais para o sistema digestório, a linhaça trabalha com a textura das fezes, deixando-a mais suave e facilitando na hora de evacuar.

Folha de algodão

Algodão - Gossypium hirsutum

Algodão – Gossypium hirsutum

O algodoeiro é usado a muito tempo para fazer banhos em mulheres que acabaram de dar à luz, vez que é cicatrizante e tem ação anti-inflamatória. As propriedades medicinais da folha de algodão podem ser usadas para diminuir os sintomas das hemorroidas e até mesmo eliminar o problema. Para isso, basta pegar uma bacia com água morna e mergulhar 100 gramas de folha de algodão, repetindo a ação do banho de assento. Molhe o local por aproximadamente 10 minutos para que os sintomas diminuam.

Cipreste

Cipreste - Cupressus sempervirens

Cipreste – Cupressus sempervirens

O cipreste é um ótimo remédio natural quando estamos lindando com inflamações em veias e circulações do organismo, como as hemorroidas. O cipreste tem ação anti-inflamatória, além de sua ação vasoconstritor, que alia a diminuição dos sintomas ao fim do problema.

Referências:
Natural Hemorrhoid Treatments. Progressive Health.
Surjushe, Amar, Resham Vasani, and D. G. Saple. “Aloe vera: a short review.” Indian journal of dermatology 53.4 (2008): 163.
Medical Herbalism: The Science and Practice of Herbal Medicine”; David Hoffmann; 2003.