Melancia: conheça os benefícios da fruta

Melancia - Citrullus lanatus

Conheça os benefícios, efeitos, indicações e propriedades medicinais da melancia - Citrullus lanatus, famosa fruta rica em nutrientes, minerais e vitaminas.

ATUALIZADO EM Atualizado em 16/09/2022

A melancia (Citrullus lanatus) é uma fruta muita conhecida e consumida na culinária mundial. A melancia compreende três espécies no gênero Citrullus, que crescem naturalmente na África e na Ásia, apesar da planta ser adaptada para cultivo em várias regiões do mundo. A melancia é conhecida em inglês como watermelon. Inclui os sinônimos botânicos Colocynthus citrullus e Cucurbita citrullus.

Benefícios da melancia

O fruto de melância contém licopeno, substância também encontrada nas peles dos tomates se mostrou importante na proteção do corpo de ataques cardíacos. O licopeno é reconhecido cientificamente) e pode ajudar na prevenção de câncer de pele, pulmão, mama, estômago e outros tipos de câncer em até 40%. A casca da fruta é prescrita em casos de intoxicação alcoólica e diabetes e também auxilia em casos de hipertensão, diarreia e gonorreia.

A melancia é eficiente para pacientes que sofrem de infecção urinária. Neste caso, é necessário comer boas quantidades de melancia e beber água para reduzir as bactérias da bexiga. Pode ser útil em casos de gota quando é consumida em forma de uma poderosa bebida energética. A semente é um bom vermífugo e tem uma ação hipotensiva. O óleo gorduroso na semente, bem como extratos aquosos ou alcoólicos, paralisam tênias e lombrigas. Há também boas referências de seu uso em tratamento de giárdias. A semente da melancia é demulcente, diurética, peitoral e tônica. A raiz é purgativa e em grandes doses pode ser emética.

Suco de melancia

Suco de melancia

Suco de melancia

O suco de melancia possui atividade antimicrobiana, antioxidante, anti-inflamatória, antioxidante, analgésica, antissecretórias, laxante, e atividade hepatoprotetora. Além disso, ajuda a remover cálculos renais, vez que é diurética, sendo eficaz no tratamento de hidropisia. A fruta da melancia quando consumida totalmente madura ou mesmo quando quase pútrida, é usada como febrífugo. A melancia também é usada na diminuição da pressão arterial, além de melhorar a visão, vez que contém vitamina A e vitamina C, que são boas para nossos olhos. Uma melancia é composta basicamente de 92% de água alcalina. É excelente para o estômago, especialmente para aqueles que sofrem de úlceras, como também reduz o mau hálito.

Contraindicações e efeitos colaterais da melancia

O momento apropriado para comer melancia é antes das refeições. Comer após as refeições pode eventualmente ocasionar vômitos. De acordo com a opinião dos médicos, consumir a fruta antes das refeições é uma ótima maneira de limpar o estômago e remover doenças.

História e curiosidades

Há pelo menos 4.000 anos as melancias já eram cultivadas no vale do rio Nilo, no Egito. Os povos indígenas do Kalahari, em sua busca por alimentos contendo água, selecionaram variedades com baixo teor de glicosídeos. Daí prosseguiram com a propagação do plantio em áreas do Mediterrâneo e em direção leste para a Índia.

As melancias foram desenvolvidas como uma safra no Egito nos tempos antigos de acordo com a Encyclopaedia Britannica. A história das melancias é longa: melancias foram representadas por artistas egípcios, indicando uma antiguidade na agricultura e cultivo de mais mais de 4.000 anos. Sendo assim, há indícios de que é um cultivo antigo no Mediterrâneo e atingiu a Índia em tempos pré-históricos, mas não atingiu a China até o século XII. Alguns sites sugerem sua chegada à Índia em 800 d.C. A melancia faz parte da família Cucurbitaceae.

Referências:
Islam, Md Sirajul, Sofiah Samsudin, and A. K. Azad. “Herbal Medicinal Importance of Citrullus Lanatus Mentioned in the Ahadith: A Precise Overview.” American Journal of Ethnomedicine 2.1 (2015): 2348-9502.
Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai. Cucurbitaceae.
Bates, D.M. & Robinson, R.W. 1995. Cucumbers, melons and water-melons. In Smartt, J. & Simmonds, N.W. (eds), Evolution of Crop Plants. Longman, London.