A Myrica cerifera é uma planta medicinal também conhecida como arbusto-de-cera, arbusto-de-sebo, árvore-de-cera; bayberry, candleberry, southern bayberry, waxberry e wax myrtle (inglês), dentre outros nomes populares. A Myrica cerifera é um arbusto perene nativo da parte oriental dos Estados Unidos.
A Myrica cerifera estimula a drenagem linfática e encoraja a cura de membranas de muco. É utilizada em infecções em fase inicial, vez que contém myricitrina, composto químico que exibe atividade antibiótica contra uma gama extensiva de bactérias. Suas propriedades antibacterianas e adstringentes a tornam útil para o tratamento de feridas (cataplasma) e hemorroidas. Já seu efeito descongestionante é útil para gripes e resfriados, tosses e sinusite (em forma de pó é usado como rapé para congestão no peito). A casca é mastigada para aliviar dor de dente.
Além disso, é usada para aliviar problemas intestinais, tais como colite e diarreia, dores de cabeça, náuseas, convulsões, paralisia, epilepsia, inflamações e infecções no sistema gastrointestinal. O gargarejo é feito para amenizar dor de garganta. Ducha para leucorreia. Compressas são feitas em varizes. A cera dos frutos é utilizada em sabões, cosméticos e velas. Os frutos costumam ser ingredientes de loções pós-barba e tônicos capilares (na culinária os frutos são usados para temperar carne).
Há diversas formas de aproveitar todos os benefícios da Myrica cerifera, seja em forma de cápsulas, infusão (chá) ou tintura:
Dentre os compostos químicos mais importantes da Myrica cerifera se destacam os triterpenos, como o taraxerol e o myricadiol, flavonoides como a miricitrina, resinas, fenóis e taninos.
A Myrica cerifera é contraindicada para mulheres que estejam grávidas ou amamentando, assim como também não pode ser usada por crianças e bebês. Grandes doses podem causar hipertensão arterial e retenção de líquidos. Pacientes com insuficiência renal não devem consumi-la.
A Myrica cerifera é uma pequena árvore nativa da América do Norte, sendo muito encontra no Texas e na porção leste do país. Também se desenvolve naturalmente em diversas partes da América Central e ilhas do Caribe. O vegetal consegue se adaptar bem em diversos climas, principalmente em zonas úmidas, próximas a rios, córregos. Também pode ser encontrada em florestas. Pode ser considerada uma árvore pequena ou um grande arbusto, já que alcança os 9 metros de altura facilmente.
Suas flores masculinas possuem cerca de 4 estames, enquanto as femininas se desenvolvem em frutas e são revestidas por uma cera. Ambas possuem a coloração amarela. Seu fruto é muito consumido por aves e pequenos mamíferos, eles possuem a cor branca azulada. As raízes da planta possuem nódulos que realizam a fixação do nitrogênio, o que permite que ela cresça em solos pobres de nutrientes com facilidade. O gênero Myrica faz parte da família Myricaceae.
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Fiz uma leitura em um livro, onde essa erva é citada como coadjuvante no tratamento da tireóide, assim como outras ervas foram citadas: Hidraste, Erva-de-São-Cristovão e a Myrica Cerifera. Mas, verifiquei nas informações acima e não consta como erva para tireóide, Será então, que pode estar incluída a erva para tireóide? Grata.
Réplica - Existem várias linhas de pesquisa no ramo das plantas medicinais e fitoterápicos. E de igual forma, são muitos autores que publicam sobre tais plantas. O nosso conteúdo é atualizado com bastante frequência e extraído de diversas fontes nacionais e estrangeiras, mas mesmo assim, assim como qualquer outro disponível em publicações online ou impressas, não é totalmente completo.
Existem plantas medicinais atualmente que tem seu uso tradicional estudado para o tratamento de uma gama de diferentes doenças, e a cada dia que passa novas descobertas são feitas, sendo impossível, com mais de 350 ervas publicadas no medicinaisplantas.com, acompanhar tais avanços. Da mesma forma, seria uma imensa irresponsabilidade incluir no conteúdo dos textos informações não contidas nas fontes consultadas (ou presentes de forma incompleta, por exemplo).
Não temos como responder se é uma erva indicada para a tireóide, visto que carecemos de fontes que a qualificam para tal. Quem sabe em breve, a Myrica cerifera possa ser incluída na pauta para uma pesquisa mais profunda a respeito. Caso queira contribuir para o enriquecimento do conteúdo, nós temos um canal aberto para o envio de conteúdo extraído de fontes científicas e de autores renomados, que após analisadas, podem ser incluídas para publicação. Espero que tenha compreendido.
Att.