JATROPHA GOSSYPIIFOLIA
Adenoropium gossypifolium
Euphorbiaceae
Toda a planta.
Anemia, diabetes, diarreia, dores estomacais, hemorroidas, hidropsias, hipertensão, neoplasias, queimaduras, reumatismo, úlceras pépticas.
Analgésico (diminui ou suprime a dor)
Antianêmico (atua contra a anemia)
Antibacteriano (impede ou inibe o desenvolvimento de bactérias)
Antidiarreico (age para controlar a diarreia)
Antifúngico (previne e trata micoses)
Anti-helmíntico (utilizado no tratamento de diferentes parasitoses)
Anti-hipertensivo (baixa a pressão sanguínea)
Anti-inflamatório (combate a inflamação nos tecidos)
Antioxidante (inibe os efeitos da oxidação e combate os radicais livres)
Antipirético (previne ou reduz a febre, reduzindo a temperatura corporal; febrífugo)
Antiviral (combate os vírus, atuando no tratamento de doenças causadas por eles)
Cicatrizante (cicatriza ou favorece a cicatrização)
Contraceptivo (evita a concepção ou fecundação; anticoncepcional)
Diurético (atua no rim, aumentando o volume e o grau do fluxo urinário)
Hemostático (agente medicinal estancador de hemorragias; anti-hemorrágico)
Hepatoprotetor (protege ou contribui para proteger o fígado)
Imunomodelador (inibe ou estimula as reações imunológicas de um organismo)
Purgativo (facilita a evacuação das fezes)
Decocção, infusão, maceração.
O pinhão-roxo deve ser utilizado com muita precaução, visto que suas folhas e frutos são tóxicos quando usados em excesso, vez que possuem uma toxina chamada toxalbumina. Os sintomas vão desde náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia mucosa e sanguinolenta, até dispneia, arritmia e parada cardíaca. O contato com o látex da planta ou mesmo com seus espinhos também pode causar dermatites de contato. A espécie apresenta potencial moluscicida, principalmente por conter saponinas na constituição de suas folhas e frutos, alvos de predadores como moluscos, insetos, larvas em geral e outros animais herbívoros.
O pinhão-roxo é composto de ácidos graxos, açúcares, alcaloides, aminoácidos, cumarinas, esteroides, flavonoides, lignanas, proteínas, saponinas, taninos e terpenoides, dentre outras substâncias químicas.
– O pinhão-roxo está distribuído no Brasil pela região Nordeste, Cerrado e Pantanal do Estado de Mato Grosso do Sul. É mais comumente encontrado em áreas tropicais, mas também pode se desenvolver em regiões sub-tropicais e semi-áridas. Além da importância toxicológica e medicinal, o pinhão-roxo possui uso industrial, vez que o óleo das sementes é utilizado para iluminação, fabricação de óleos lubrificantes, tintas e sabões. Estudos mostram ainda a possibilidade da utilização deste óleo vegetal como biocombustível.
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