Chá de Espinheira Santa – Maytenus ilicifolia

Chá de Espinheira Santa - Maytenus ilicifolia - Medicina Natural

O chá de espinheira santa (Maytenus ilicifolia) é muito consumido em casos de gastrites, incluindo sintomas como azia, dores abdominais e queimação estomacal.

Atualizado em 29/06/2023

O chá de espinheira santa é utilizado para para auxiliar em condições de gastrites, úlceras gástricas e outros sintomas dispépticos, tais como azia, desconforto e dores abdominais, náuseas, queimação estomacal etc. A proteção da mucosa gástrica oferecida pela espinheira-santa se deve a sua composição química.

O chá de espinheira-santa é rico em fitocomplexos, como flavonoides, taninos e triterpenos, que agem inibindo os mediadores H2 da histamina nas células parietais que causam a ativação da adenililciclase, o que leva ao aumento da secreção gástrica, além de inibir o efeito da gastrina, reduzindo a acidez gástrica. Além disso, possui ação bacteriostática contra H. pylori, por promover alterações na permeabilidade da membrana microbiana, levando a perdas de eletrólitos e água e dificulta a adesão bacteriana às células gástricas.

Outros nomes populares da espinheira santa

Espinheira-santa, cancerosa, maiteno, salva-vidas.

Usos tradicionais do chá de espinheira santa

  • Ação antibacteriana (Combate H. Pylori, Staphylococcus aureus, Streptococcus sp., Escherichia coli);
  • Cólicas;
  • Diurético;
  • Gases intestinais;
  • Infecção urinária;
  • Prisão de ventre;
  • Problemas estomacais (úlceras, azia, gastrite);
  • Refluxos gástricos.

O chá de espinheira santa possui atividade gastroprotetora

O efeito protetor da espinheira-santa é comparado ao da cimetidina, utilizada como anti-histamínico de ação inibitória sobre a hemorragia digestiva e sobre a secreção gástrica de ácidos, comumente observados na úlcera péptica. Estudos realizados demonstrou que o extrato das folhas dessa espécie apresentou efeitos antiulcerogênicos em pacientes portadores de dispepsia alta ou úlcera péptica.

Dentre os compostos bioativos da espinheira-santa, que podem ter ação antiulcerogênica e anti-gástrica, destacam-se os flavonoides, taninos e triterpenos. Como resultado da infusão das folhas, consomem-se várias substâncias, como por exemplo, os polissacarídeos. Possíveis mecanismos para o efeito gastroprotetor dos polissacarídeos são: a habilidade destes polímeros de se ligar à superfície da mucosa gástrica, atuando como uma camada protetora; a atividade anti-secretora de suco gástrico; a proteção da mucosa pelo aumento da síntese de muco; e o sequestro de radicais livres.

Partes utilizadas

Folhas.

Chá de Espinheira Santa - Maytenus ilicifolia

Chá de Espinheira Santa – Maytenus ilicifolia

Modo de preparo do chá de espinheira santa

Preparar por decocção.
Para 150 ml de água: Ferver por 5 minutos, desligar o fogo e deixar em contato com a água durante 15 minutos.

Sugestão de consumo

O chá deve ser ingerido até 10 horas após o preparo, não podendo ser reaquecido. Tomar 150 ml da infusão duas horas após o almoço e à noite, podendo ser administrado até quatro vezes ao dia.

PRODUTO ISENTO DE REGISTRO CONFORME RDC 240/2018.

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Chás - Controle de Qualidade Medicina Natural e Natublend

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Contraindicações e efeitos colaterais da espinheira santa

O uso é contraindicado durante a gestação e lactação, por reduzir a produção do leite materno e para menores de 12 anos.

Cuidados e precauções

O uso é contraindicado durante a gestação e lactação. O consumo deve ser feito com cautela por pessoas que fazem o uso de hipertensivos. Evitar o uso concomitante com sais de ferro.

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Chá de Espinheira Santa - Maytenus ilicifolia - Medicina Natural

Chá de Espinheira Santa – Maytenus ilicifolia – Medicina Natural

Referências:
Formulário de Fitoterápicos Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa 2ª EDIÇÃO Farmacopeia Brasileira
Espinheira-Santa. Medicina Natural.
Machado, Andresa Vieira, and Marisa Santos. “Morfo-anatomia foliar comparativa de espécies conhecidas como espinheira-santa: Maytenus ilicifolia (Celastraceae), Sorocea bonplandii (Moraceae) e Zollernia ilicifolia (Leguminosae).” INSULA Revista de Botânica 33 (2004): 01-01.
Santos-Oliveira, Ralph, Simone Coulaud-Cunha, and Waldeciro Colaço. “Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição ao estudo das propriedades farmacológicas.” Revista Brasileira de Farmacognosia 19 (2009): 650-659.
Calou, Iana Bantim Felício, et al. “A atividade gastroprotetora da Maytenus ilicifolia e Maytenus aquifolium.” Revista Saúde & Ciência Online 3.2 (2014): 33-42.