Ginkgo biloba: saiba para que serve

Ginkgo biloba

Conheça os benefícios, efeitos colaterais, indicações e propriedades medicinais do Ginkgo biloba, planta medicinal muito usada na medicina tradicional chinesa.

Atualizado em 11/06/2024

O Ginkgo biloba é uma planta medicinal nativa do norte da China, também conhecida como ginkgo, ginco, ginseng-biloba, noz-japonesa, dentre outros nomes populares. O Ginkgo é considerado um das espécies de árvore mais antigas do mundo e tem resistência alta a patologias vegetais. A árvore Ginkgo biloba é uma das mais antigas espécie vivas do mundo e acredita-se que possua cerca de 250 milhões de anos.

Ginkgo biloba

As folhas do Ginkgo biloba são colhidas para serem utilizadas na medicina natural durante o outono, quando começam a ficar amareladas. Isso ocorre devido ao fato dos níveis de flavonoides nesta fase serem mais altos, potencializando os efeitos fitoterápicos. O extrato e as sementes também são utilizadas na medicina popular. O Ginkgo biloba é a erva medicinal mais utilizada para aumentar as funções cognitivas, ou seja, melhorar a memória, aprendizado, humor e vigilância. Ajuda o cérebro a utilizar melhor oxigênio e a glicose, além de melhorar a circulação periférica sem deixar a pessoa hiperativa.

Benefícios do Ginkgo biloba

Também é um poderoso antioxidante. Melhora a circulação sanguínea, protege os vasos capilares e ajuda a relaxar vasos sanguíneos de forma que mais nutrientes podem ser absorvidos pelo corpo. Possui ainda a função de não deixar acumular plaquetas sanguíneas. O aumento do fluxo sanguíneo cerebral melhora as taxas nas quais as informações são transmitidas. Pesquisas verificaram a eficácia do uso do Ginkgo biloba em atacar tumores no cérebro, fígado, mama e ovário. O extrato induziu as células malignas do organismo ao se autodestruírem e “talvez a planta esteja envolvida com a habilidade do organismo de causar apoptose, a morte programada de células defeituosas”, diz Daniel Cramer, diretor de Obstetrícia e Ginecologia Epidemiológica do Brigham and Women`s Hospital, ligado à Escola Médica Harvard, nos Estados Unidos.

Chá de Ginkgo biloba

Chá de Ginkgo biloba

Chá de Ginkgo biloba

O chá de ginkgo biloba é amplamente reconhecido por seus benefícios para a saúde, principalmente devido às suas propriedades antioxidantes e neuroprotetoras. O consumo regular deste chá pode melhorar a circulação sanguínea, especialmente no cérebro, o que pode ajudar a aumentar a capacidade cognitiva, a memória e a concentração. Além disso, os compostos presentes no Ginkgo biloba ajudam a combater o estresse oxidativo, protegendo as células nervosas contra danos e potencialmente retardando o declínio cognitivo associado ao envelhecimento e a condições neurodegenerativas.

Forma de Preparo

Para preparar o chá de ginkgo biloba, siga os seguintes passos:

  1. Ingredientes: Utilize cerca de 1 a 2 colheres de chá de folhas secas de Ginkgo biloba Medicina Natural.
  2. Água: Ferva 1 xícara de água (cerca de 250 ml).
  3. Infusão: Coloque as folhas secas ou o sachê de chá em uma xícara e despeje a água fervente sobre elas.
  4. Tempo de Infusão: Deixe em infusão por aproximadamente 5 a 10 minutos para garantir que os compostos benéficos sejam liberados.
  5. Coar: Se estiver usando folhas soltas, coe o chá antes de consumir.
  6. Consumo: Beba o chá quente. Pode ser adoçado com mel ou consumido puro, conforme sua preferência.

Recomenda-se consumir 1 a 2 xícaras de chá de Ginkgo biloba por dia. Contudo, consulte um profissional de saúde antes de iniciar o consumo regular, especialmente se estiver tomando medicamentos ou tiver condições de saúde preexistentes.

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O uso do extrato no tratamento do Mal de Alzheimer

Um revisão literária em mais de De mais de 50 artigos publicados, identificou quatro estudos muito qualificados à respeito da capacidade do Ginkgo biloba em combater a Doença de Alzheimer. O uso do extrato de Ginkgo biloba em doses de 120 a 240 mg diárias no período de 3 a 6 meses apresentaram melhora objetiva da função cognitiva. Da mesma forma, o extrato não teve efeitos adversos significativos em ensaios clínicos formais. Apesar disso, mais pesquisas na área precisarão determinar se há melhorias funcionais e indicar a melhor dosagem. Pesquisas adicionais também são necessárias para definir quais ingredientes do extrato de ginkgo estão produzindo seu efeito em indivíduos com o Mal de Alzheimer.

Contraindicações e efeitos colaterais do Ginkgo biloba

As sementes internas são comestíveis quando assadas. A noz não é sugerida para uso por tempo prolongado. O uso excessivo pode causar febre e dor de cabeça. Os efeitos colaterais ao usar as folhas são raros, contudo, grandes doses podem causar perturbações gastrointestinais e dores de cabeça.

História e curiosidades

A utilização de extratos da folha do Ginkgo biloba pode ser rastreada por mais de 5000 anos na medicina tradicional chinesa. Depois de sobreviver aos bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, a resistência da planta para todos os tipos de poluição, vírus e fungos, tornou-se lendária. O Ginkgo biloba faz parte da família Ginkgoaceae.

Referências:
Ye, Bin, et al. “Ginkgo biloba and ovarian cancer prevention: epidemiological and biological evidence.” Cancer letters 251.1 (2007): 43-52.
Oken, Barry S., Daniel M. Storzbach, and Jeffrey A. Kaye. “The efficacy of Ginkgo biloba on cognitive function in Alzheimer disease.” Archives of neurology 55.11 (1998): 1409-1415.
Kleijnen, Jos, and Paul Knipschild. “Ginkgo biloba for cerebral insufficiency.” British journal of clinical pharmacology 34.4 (1992): 352-358.
McKenna, Dennis J., Kenneth Jones, and Kerry Hughes. “Efficacy, safety, and use of ginkgo biloba in clinical and preclinical applications.” Alternative therapies in health and medicine 7.5 (2001): 70.