Strychnos spinosa – MAÇÃ-DE-ELEFANTE

Strychnos spinosa

Nomes populares

Maçã-de-elefante, maçã-de-macaco, maçã-selvagem, maroró, marula-africana, spiny monkey orange (Reino Unido), pomme épineuse (França), arancio delle scimmie (Itália), dorniger affenorange (Alemanha).

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Sinônimos botânicos

Strychnos gerrardii, Strychnos multiflora, Strychnos stenocarpa.

Família

Loganiaceae

Partes usadas

Cascas, frutos, sementes.

Usos tradicionais

  • Anemia.
  • Diabetes.
  • Diarreia.
  • Disenteria.
  • Febres.
  • Hemorragias.
  • Infecções bacterianas.
  • Malária.
  • Problemas digestivos.
  • Problemas renais.
  • Reumatismo.
  • Úlceras.

Propriedades medicinais da Strychnos spinosa

  • Antibacteriano (impede ou inibe o desenvolvimento de bactérias).
  • Anti-inflamatório (combate a inflamação nos tecidos).
  • Antimalárico (usados para a profilaxia de malária e tratamento da doença).
  • Antioxidante (inibe os efeitos da oxidação e combate os radicais livres).
  • Hipoglicemiante (hipoglicemiantes ou antidiabéticos são medicamentos usados para diminuir a quantidade de açúcar no sangue).

Preparações

Chá, decocção, extrato, infusão, tintura.

Contraindicações e efeitos colaterais

Pode ser tóxica em doses elevadas. Deve ser usada com cautela e sob supervisão médica.

Fitoquímicos

Alcaloides, flavonoides, glicosídeos, taninos.

Curiosidades

– A espécie Strychnos spinosa, conhecida como maçã-de-elefante, é uma planta nativa das regiões tropicais e subtropicais da África. Contudo, é amplamente reconhecida pelos seus frutos grandes e redondos, que possuem uma polpa comestível rica em nutrientes. Os frutos são consumidos por animais e humanos, sendo uma importante fonte de alimento em áreas áridas.

– Na medicina tradicional africana, a maçã-de-elefante é utilizada para tratar uma variedade de condições, incluindo problemas digestivos, infecções bacterianas e febres. Contudo, suas cascas e sementes contêm compostos bioativos que são usados em preparações medicinais para combater infecções e promover a saúde geral.

– A planta é adaptada para crescer em solos pobres e condições climáticas adversas. Contudo, a Strychnos spinosa é uma espécie resistente que pode sobreviver a longos períodos de seca. Sua capacidade de armazenamento de água e nutrientes nos frutos a torna valiosa para a sobrevivência em ambientes difíceis.

– Estudos científicos modernos têm investigado as propriedades farmacológicas da Strychnos spinosa, destacando seu potencial antioxidante e antimalárico. Pesquisas indicam que os compostos presentes na planta podem ajudar a combater a malária e outras doenças infecciosas.

Referências:
Ghasemzadeh, A., et al. “Phytochemical Analysis and Antibacterial Activity of Strychnos spinosa.” Industrial Crops and Products, vol. 61, 2014, pp. 102-107.
Mathew, S., et al. “In Vitro Antioxidant Activity and Scavenging Effects of Strychnos spinosa.” Journal of Medicinal Plants Research, vol. 6, no. 6, 2012, pp. 1171-1177.
Singh, G., et al. “Chemical Constituents, Antifungal and Antioxidative Effects of Strychnos spinosa.” Journal of Food Safety, vol. 30, no. 1, 2010, pp. 80-91.
Vardar-Ünlü, G., et al. “Antimicrobial and Antioxidant Activity of the Essential Oil and Methanol Extract of Strychnos spinosa.” Journal of Agricultural and Food Chemistry, vol. 51, no. 10, 2003, pp. 2637-2642.
Yazdanparast, R., et al. “Cytoprotective Effects of Strychnos spinosa Against Oxidative Stress in Human Lymphocytes.” Environmental Toxicology and Pharmacology, vol. 26, no. 2, 2008, pp. 199-205.
Jiang, Y., et al. “Anti-inflammatory Effects of Strychnos spinosa Extracts.” Journal of Ethnopharmacology, vol. 128, no. 1, 2010, pp. 100-105.
Harborne, J. B. “Introduction to Ecological Biochemistry.” Academic Press, 1993.

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