Chá de crajiru (pariri) contra o câncer

Chá de pariri (Arrabidaea chica) - Folhas de crajiru (pariri)

Conheça os benefícios, efeitos e propriedades anticancerígenas do chá de crajiru (Arrabidaea chica), também conhecida como chá de pariri, no combate ao câncer.

Atualizado em 16/10/2022

O crajiru (Arrabidaea chica) é uma planta medicinal brasileira também conhecida popularmente como cipó-cruz, crajuru, pariri, dentre outros nomes. Atualmente, as mudas de crajiru são cultivadas por todo o Brasil e novas pesquisas indicam a existência de várias propriedades do crajiru no tratamento contra vários tipos de câncer e tumores. O chá de pariri é considerado por estudiosos e especialistas em estudos de doenças como uma das mais poderosas no combate de diversas enfermidades, inclusive o câncer.

Benefícios do chá de pariri no tratamento contra o câncer

Há muitos relatos na região sudeste do Brasil do uso do pariri no tratamento do câncer, sendo considerada uma precursora no aumento de células sanguíneas. O uso terapêutico para este fim está diretamente ligado à quimioterapia ou radioterapia, vez que durante estes tratamentos o paciente sofre drásticas reduções das células do sangue, tornando difícil a continuação do tratamento. Estudos realizados apontaram que o crajiru interfere no aumento das concentrações de hemácias e plaquetas durante o tratamento quimioterápico.

Essa diferença entre os dois tratamentos se dá porque o crajiru se encaixa no tipo de tratamento fototerápico, ou seja, quando há exposição direta à radiação não ionizante, (luz na faixa do visível e infravermelho próximo) para uso terapêutico e da fotoquimioterapia, na qual há a combinação de uma substância química fotossensível com radiações eletromagnéticas não ionizantes. Devido ao princípio ativo antocianina (antioxidante) presente nas folhas e talos, o pariri é capaz de eliminar radicais livres que predispõem o aparecimento de doenças em geral.

Vantagens do tratamento

A grande vantagem desse tratamento é a combinação de três unidades inofensivas que juntas criam um padrão altamente tóxico para as células cancerígenas e por isso tem sido aplicada como tratamento a uma grande variedade de neoplasias malignas. Após trabalhos realizados com a terapia fototerápica para controlar câncer de mama resistente às terapias convencionais. O pariri vem sendo utilizado principalmente como adjuvante no tratamento de câncer de mama recorrente.

O chá de pariri aumenta os níveis de plaquetas, hemoglobina, hemácias e leucócitos. Diminui o enjoo, as doenças oportunistas e a debilidade. Isto ocorre porque há uma queda do nível de hemácias em pacientes submetidos à radioterapia ou quimioterapia. Há muitos relatos de pessoas que utilizam a Arrabidaea chica no tratamento de câncer e aumentar as células sanguíneas. Tal fim terapêutico está diretamente ligado a quimioterapia e/ou radioterapia, vez que durante estes tratamentos o paciente sofre drásticas reduções nas células do sangue, o que geralmente dificulta ou inviabiliza a continuidade do tratamento.

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Chá de pariri (crajiru)

O chá de crajiru é atualmente estudado extensivamente pelos seus potenciais benefícios na prevenção e tratamento de vários tipos de câncer.

Partes utilizadas

Folhas e talos secos. A cor será avermelhada e o sabor neutro.

Modo de preparo

  • Preparar a infusão (não ferver junto com a água).
  • Cortar as folhas em pequenos pedaços para que as propriedades da erva sejam absorvidas em sua totalidade pela água.
  • Para uma xícara: despejar 250ml de água fervente sobre 1 colher de chá de crajiru.
  • Para 1 litro: despejar 1 litro de água fervente sobre 1 colher de sopa de crajiru.
  • Tampar e deixar em repouso até esfriar (cerca de 5 minutos).
  • Logo depois deve-se coar o líquido.
  • Para extrair melhor o extrato da erva, deve-se deixar em repouso por 12 horas depois de coar.

Sugestão de consumo

Ingerir. 250ml 3 (três) vezes ao dia. Durante o tratamento é contraindicado a ingestão de carne vermelha (é permitido comer frango e peixe). Bebidas alcoólicas e refrigerantes também são vetadas. Não fumar. É recomendado a ingestão de legumes e verduras e legumes e moderação em alimentos embutidos e enlatados.

Outras propriedades do chá de pariri

O pariri também possui propriedades anti-inflamatórias, antitumorais, antimicrobianas, antianêmicas, afrodisíacas e adstringentes. Age como regulador do sistema digestivo, estômago, fígado e intestinos, podendo ser utilizado em casos de cólicas intestinais, diarreias, colites, enterocolites (inflamação do intestino delgado e do cólon, responsável por provocar cólicas, diarreia, vómitos, mal-estar e febre) e disenterias.

O crajiru também auxilia em afecções de pele de um modo geral, albuminúria, conjuntivite, feridas, hemorragias, inflamação uterina, icterícia, inflamações uterinas e ovarianas, lavagem de feridas e leucemia. O crajiru pode ser utilizado como cosmético, em pomadas e cremes ou mesmo em forma de tinturas para cicatrização de acne, diminuição da inflamação e da vermelhidão da pele.

Contraindicações e efeitos colaterais do chá de pariri

Até o momento não foram reportadas quaisquer contraindicações ou efeitos colaterais relativos ao uso do crajiru. Não deve ser usado por pessoas que tenham hipersensibilidade ao ácido anísico, cajurina, taninos, bixina, saponina, ferro assimilável e cianocobalamina. Um profissional de saúde deve ser consultado antes da administração da erva em grávidas, lactantes, crianças e pessoas em tratamento clínico.

Referências:
Silva, Renata Carvalho. “Fototoxicidade de nanoemulsão de extrato de crajiru (Arrabidaea chica) em linhagem de células de adenocarcinoma mamário murino (4T1).” (2014). PDF.
NASCIMENTO, SHIRLEY FERREIRA DE OLIVEIRA. “CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE DO EXTRATO HIDROETANÓLICO DE Arrabidaea chica (Humb. & Bonpl.) B. Verlot. EM LINHAGENS DE CÉLULAS HUMANAS.”
Taffarello, Denise, et al. “Atividade de extratos de Arrabidaea chica (Humb. & Bonpl.) Verlot obtidos por processos biotecnológicos sobre a proliferação de fibroblastos e células tumorais humanas.” Química Nova (2013).
Oliveira, D. P. C. D., Borrás, M. R. L., Ferreira, L. C. D. L., & López-Lozano, J. L. (2009). Anti-inflammatory activity of the aqueous extract of Arrabidaea chica (Humb. & Bonpl.) B. Verl. on the self-induced inflammatory process from venoms amazonians snakes. Revista Brasileira de Farmacognosia, 19(2B), 643-649.