Usnea barbata
Nomes populares
Barba-de-velho, barba-de-pau, usneia, beard lichen (Reino Unido), usnea (Espanha), usnée (França), usnea (Itália), bartflechte (Alemanha).
Sinônimos botânicos
Usnea longissima, Usnea florida, Usnea hirta.
Família
Parmeliaceae
Partes usadas
Córtex, talo.
Usos tradicionais
- Afecções respiratórias.
 - Infecções cutâneas.
 - Infecções urinárias.
 - Problemas digestivos.
 - Reumatismo.
 
Propriedades medicinais da Usnea barbata
- Antibacteriano (impede ou inibe o desenvolvimento de bactérias).
 - Antifúngico (previne e trata micoses).
 - Anti-inflamatório (combate a inflamação nos tecidos).
 - Antiviral (combate os vírus, atuando no tratamento de doenças causadas por eles).
 - Expectorante (facilita a saída de secreções por via respiratória).
 
Preparações
Chá, decocção, extrato, infusão, pomada, tintura.
Contraindicações e efeitos colaterais
Evitar o uso interno em grandes quantidades. Pode causar irritação gástrica.
Fitoquímicos
Ácido úsnico, polissacarídeos, usnicina.
Curiosidades
– A espécie Usnea barbata, conhecida popularmente como barba-de-velho, é um líquen da família Parmeliaceae. Este líquen é caracterizado por seu aspecto semelhante a uma barba, com filamentos longos e pendentes de cor esverdeada a cinza. É encontrado em florestas temperadas ao redor do mundo, crescendo em troncos e galhos de árvores.
– Na medicina tradicional, a barba-de-velho é valorizada por suas propriedades antibacterianas e antifúngicas. O talo do líquen é usado para preparar chás e infusões que ajudam no tratamento de infecções cutâneas e urinárias. Além disso, é conhecido por aliviar problemas respiratórios e digestivos, sendo um remédio popular para afecções do trato respiratório.
– Este líquen é adaptável a diversas condições ambientais, preferindo áreas com ar limpo e boa circulação de ar. Usnea barbata é sensível à poluição atmosférica, servindo como um indicador natural da qualidade do ar. Sua capacidade de crescer em ambientes diversos torna a planta uma importante espécie ecológica.
– Estudos científicos têm investigado as propriedades farmacológicas da barba-de-velho, destacando seu potencial antibacteriano e antiviral. Pesquisas indicam que os compostos presentes no líquen, como o ácido úsnico, podem ajudar a combater infecções e reduzir a inflamação. Tais descobertas corroboram o uso tradicional da barba-de-velho e sugerem novos caminhos para o desenvolvimento de tratamentos fitoterápicos.
				

















