Lírio-florentino: saiba para que serve

Lírio-florentino - Iris florentina

Conheça os benefícios, efeitos colaterais, indicações e propriedades do lírio-florentino (Iris florentina), planta medicinal também chamada de íris-de-Florença.

ATUALIZADO EM Atualizado em 20/09/2022

O lírio-florentino (Iris florentina) é uma planta medicinal também conhecida como íris, íris-de-Florença, lírio-cardano, lírio-roxo, oris, orris, orris-florentina, roxo-dos-montes, florentine iris (inglês), dentre outros nomes populares. Inclui os sinônimos botânicos Iris germanica, I. pallida e I. violacea. Iris significa “arco-iris” em grego, em referência a grande variedade de cores que a flor possui. A Iris florentina é encontrada facilmente na ornamentação de jardins europeus.

Benefícios e propriedades medicinais do lírio-florentino

O lírio-florentino possui ação analgésica, antifúngica, anti-inflamatória, antioxidante, antipirética, bactericida, desintoxicante, diurética, hepatoprotetora, tonificante dentre outras. As raízes são digestivas, diuréticas e expectorantes. Desta forma, é usada para o tratamento de tosses e catarros, além de auxiliar no processo digestivo e evitar a retenção de líquidos. Ainda na raiz é encontrado um óleo essencial de sabor amargo, capaz de combater doenças que acometem o fígado, cálculos biliares, gastroenterite, pancreatite, dentre outras doenças.

A Iris florentina possui um poderoso antioxidante natural em sua composição, sendo benéfico para à beleza da pele, sobretudo para evitar os sinais do envelhecimento precoce, incluindo rugas e marcas de expressão. Também é eficaz no tratamento de feridas na pele (incluindo feridas purulentas) e queimaduras, auxiliando inclusive no processo de cicatrização. Diversos medicamentos à base do extrato do lírio são produzidos para à saúde da pele. A raiz também é usada para fins cosméticos, sendo indicada para o tratamento de sardas. Com a raiz polvilhada eram fabricados shampoos secos. O óleo essencial possui cheiro simular às violetas e é usado como odorizador em cremes, pastas de dente e sabões.

Chá de lírio-florentino

O chá das raízes de lírio-florentino, ao ser preparado, deve ser dividido em três porções e consumido ao longo do dia.

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa cheia da raiz do orris em pó.
  • 200 ml de água.

Modo de preparo

  • Coloque a água no fogo e espere ferver.
  • Ao atingir o ponto de fervura coloque a raiz em pó do orris.
  • Aguarde cerca de 8 horas (tempo é necessário para os ativos serem liberados no chá).
  • Após este período o chá estará pronto.

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Composição da Iris florentina

Dentre todas as substâncias na composição do lírio-florentino, destacam-se as isoflavonas, vez que tratam-se de antioxidante com atuação similar ao dos hormônios estrogênicos. Além dos fitoestrógenos, possui quantidades significantes de amido, taninos, glicosídeo iridina, aldeídos, óleo essencial, ácido ascórbico, substâncias resinosas e diversos ácidos orgânicos, como o benzoico, mirístico, tridecileno e undecilo.

Contraindicações e efeitos colaterais do lírio-florentino

As folhas e rizomas (frescos) da Iris florentina possuem uma substância irritante resinosa chamada de irisina que quando entra em contato com a pele de pessoas sensíveis, pode causar alergias. Quando ingerida pode causar distúrbios gástricos.

História e curiosidades

A Iris florentina é uma planta típica Europa, especificamente da região mediterrânea. Seu habitat natural são os locais rochosos e secos. Se desenvolve melhor em lugares sombreados e pode atingir a altura máxima de noventa centímetros. O lírio florentino brota de um rizoma grosso. Suas flores são brancas, grandes e possuem um delicioso aroma. Crescem no formato de inflorescências de 2 a 3 flores a partir de caules ramificados. A Iris florentina faz parte da família Iridaceae.

Referências:
Florentine Orris. Henriette Herbal.
FSS Florentina Root Extract. Formulator Sample Shop.
Irises. Botanical.com
MORITA, N., ARISAWA, M., KONDO, Y., & TAKEMOTO, T. (1973). Studies on constituents of Iris genus plants. III. The constituents of I flor L.(1). Chemical and Pharmaceutical Bulletin, 21(3), 600-603.