Lophophora williamsii
Nomes populares
Peyote, híkuri, peyotl (México), mescal button, sacred cactus (Estados Unidos), peyotl (França), peyote (Itália), peyote (Alemanha).
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Sinônimos botânicos
Echinocactus williamsii, Lophophora echinata, Lophophora williamsii var. caespitosa, Lophophora williamsii var. texana.
Família
Cactaceae
Partes usadas
Botão, caule, raiz.
Usos tradicionais
- Alívio da dor.
- Indução de estados visionários.
- Meditação espiritual.
- Tratamento de picadas de insetos.
- Tratamento de reumatismo.
Propriedades medicinais da Lophophora williamsii
- Alucinógeno (provoca alucinações artificiais ou estados eufóricos patológicos).
- Analgésico (diminui ou suprime a dor).
- Antibacteriano (impede ou inibe o desenvolvimento de bactérias).
- Antifúngico (previne e trata micoses).
- Anti-inflamatório (combate a inflamação nos tecidos).
Preparações
Chá, infusão, tintura.
Contraindicações e efeitos colaterais
Pode causar náuseas, vômitos e aumento da pressão arterial. Evitar uso em gestantes e pessoas com problemas cardíacos.
Fitoquímicos
Anhalonina, mescalina, pellotina, tiramina.
Curiosidades
– O peyote é uma planta sagrada para muitas culturas indígenas da América do Norte. Seu uso cerimonial é central em rituais religiosos e espirituais. Os povos nativos acreditam que a planta possui poderes de cura e conexão espiritual. Apesar de sua importância cultural, o uso recreativo é ilegal em muitos países devido às suas propriedades alucinógenas.
– Além de suas propriedades medicinais e espirituais, o peyote é uma planta fascinante do ponto de vista botânico. Ela cresce lentamente e pode levar até 30 anos para atingir a maturidade. A planta é adaptada a climas áridos, prosperando em solos pobres e condições de seca. Esta resistência a condições adversas a torna uma espécie interessante para estudos de adaptação vegetal.
– A mescalina, principal composto ativo da Lophophora williamsii, é um poderoso alucinógeno. Esta substância tem sido estudada por seu potencial em tratamentos psiquiátricos, incluindo a terapia assistida por psicodélicos. Contudo, seu uso é altamente controlado e restrito a contextos de pesquisa devido aos potenciais riscos associados ao consumo não supervisionado.
– Apesar de sua notoriedade, a conservação do peyote é uma preocupação crescente. A coleta excessiva para fins cerimoniais e comerciais ameaça a sobrevivência da planta em seu habitat natural. Programas de conservação e cultivo sustentável são essenciais para garantir que esta planta valiosa continue disponível para as gerações futuras.















