Taraxacum officinale (DENTE-DE-LEÃO)

TARAXACUM OFFICINALE

Nomes populares

Alface-de-cão, amargosa, amor-de-homem, amor-dos-homens, coroa-do-sacerdote, dandelion (inglês), dente-de-leão, esperança, margarida-irlandesa, quartilho, salada-de-toupeira, taráxaco.

Família

Asteraceae

Partes usadas

Toda a planta.

Usos tradicionais

Acne, anemia, artrite, cálculos biliares, colesterol alto, constipação, diabetes, eczema, edema, edema pulmonar, febre, hepatite, hipertensão, icterícia, obesidade, pedras no rim, problemas menstruais, psoríase, reumatismo.

Propriedades medicinais da Tynnanthus fasciculatus

Antifúngico (previne e trata micoses)
Aperitivo (ingerido antes de uma refeição, ajuda a estimular o apetite)
Colagogo (contrai a vesícula biliar e estimula a evacuação da bílis para o intestino, facilitando a digestão de alimentos gordurosos)
Diurético (atua no rim, aumentando o volume e o grau do fluxo urinário)
Expectorante (facilita a saída de secreções por via respiratória)
Galactagogo (substância medicamentosa ou alimentar que favorece a secreção láctea)
Hipotensor (causa a queda da tensão arterial)
Laxativo (trata a constipação intestinal e a prisão de ventre)
Tônico Estomacal (favorece a digestão e pode até estimular o apetite em alguns casos)
Tônico Hepático (combate as deficiências que atrapalham o bom funcionamento do fígado e as doenças relacionadas)
Tônico Renal (estimula os rins a eliminar as toxinas do sangue)

Preparações

Chá, culinária, tintura.

Contraindicações e efeitos colaterais

O dente-de-leão pode causar dores de estômago e diarreias. Também pode diminuir os níveis de açúcar no sangue e interagir com outros medicamentos para diabetes. Como age como um colagogo, aumenta o fluxo da bile. Não deve ser usado por pessoas com fechamento dos dutos biliares e outras doenças biliares. Reações alérgicas a planta são raras.

Fitoquímicos

O Taraxacum officinale é rico em potássio e lecitina, além de boro, ferro, fósforo, magnésio, niacina, proteínas, silício e zinco. Rico em vitaminas do complexo B, além de vitamina C, E e P. As folhas possuem constituintes químicos que incluem glicosídeos amargos, carotenoides, colina, terpenoides, sais de potássio, ferro e outros minerais. A raiz contém glicosídeos amargos, taninos, triterpenos, esteróis, óleo volátil, colina, asparagina e inulina.

Curiosidades

– Todas as partes do dente-de-leão são comestíveis, desde as raízes até as flores. As raízes podem ser torradas e moídas para fazer um substituto do café, as folhas podem ser usadas em saladas ou cozidas como verduras, as flores podem ser usadas para fazer chá ou vinho, e as sementes podem ser torradas e consumidas como um lanche crocante. Além disso, as sementes do dente-de-leão são muito apreciadas pelas crianças, que gostam de soprá-las e ver as sementes voando pelo ar como pequenos paraquedas.

– O dente-de-leão é nativo da Grécia e cresce naturalmente em regiões temperadas em todo o mundo. A flor se desenvolve de forma perene em qualquer solo com terra e incidência de luz solar. O nome popular é derivado do francês “dent de lion”, referência para as margens irregulares da folha em forma de lança. O nome do gênero Taraxacum é derivado da palavra grega taraxos, que significa “desordem” e da palavra akos, que significa “cura.

Saiba mais

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Dente-de-leão: benefícios e propriedades medicinais

Referências:
Herbs ZP.
Williams, Christine A., Fiona Goldstone, and Jenny Greenham. “Flavonoids, cinnamic acids and coumarins from the different tissues and medicinal preparations of Taraxacum officinale.” Phytochemistry 42.1 (1996): 121-127.
Mir, M. Amin, S. S. Sawhney, and M. M. S. Jassal. “Qualitative and quantitative analysis of phytochemicals of Taraxacum officinale.” Wudpecker Journal of Pharmacy and Pharmocology 2.1 (2013): 001-005.
Jeon, Hye-Jin, et al. “Anti-inflammatory activity of Taraxacum officinale.” Journal of ethnopharmacology 115.1 (2008): 82-88.
Duke, James A. The green pharmacy: New discoveries in herbal remedies for common diseases and conditions from the world’s foremost authority on healing herbs. Rodale, 1997.