A bupleurum (Bupleurum falcatum) é uma planta medicinal também conhecida como bupleurum-chinesa, chai hu, orelha-de-lebre, dentre outros nomes populares. Trata-se de um remédio natural altamente valorizado na medicina tradicional chinesa há mais de 2.000 anos. Inclui os sinônimos botânicos Bupleurum chinensis, B. longiradiatum, B. rotundifolium, B. scoroneraefolium, dentre outras variações. A chai hu faz parte da família Apiceae.
Originária da China e Japão, a Bupleurum falcatum sempre foi utilizada amplamente dentro da medicina tradicional chinesa. Suas partes mais usadas são suas raízes, folhas e brotos jovens. É indicada sobretudo para o tratamento de febres e gripes. Contudo, também é empregada para aliviar distúrbios relacionados ao fígado, bem como para regularizar os ciclos menstruais. Além de auxiliar no tratamento do distúrbio do fígado preguiçoso (causado por instabilidade emocional), o seu gosto amargo é um excelente tônico para melhorar o funcionamento do sistema digestivo.
Já foi muito utilizada para hemorroidas, herpes simples e inchaço abdominal. Segundo a medicina tradicional chinesa, a chai Hu (Bupleurum falcatum), combinada com a peônia-branca (Paeonia lactiflora) e alcaçuz (Glycyrrhiza glabra), produz um medicamento ideal para o tratamento de distúrbios uterinos, tais como prolapso do útero. A Bupleurum falcatum fortalece o estômago e intestinos e promove circulação de sangue para o fígado. Melhora a função adrenal e traz benefícios a congestão respiratória e tosses. Estimula a produção natural de corticosteroides, aliviando inflamações.
Segundo diversos estudos, a Bupleurum possui uma série de propriedades que, combinadas, geram uma série de efeitos benéficos para o organismo. Sua ação anti-inflamatória poderosa, semelhantes aos esteroides, ajudam a prevenir e reduzir inflamações. A bupleurum ajuda o sistema imunológico a proteger de maneira mais eficaz os órgãos humanos, principalmente os rins e o fígado. Desta forma, se torna eficaz no tratamento de inflamações crônicas, doenças autoimunes, constipações, gripes e febres.
A planta possui elementos tóxicos em sua composição, logo, seu consumo deve ser feito apenas sobre orientação médica. Não deve ser usada em casos de conjuntivite, enxaquecas e distúrbios autoimunes graves. Em excesso, pode causar uma série de problemas gastrointestinais, incluindo náuseas e vômitos. Em alguns casos, também pode gerar flatulência nos pacientes. Gravidas e lactantes devem evitar o consumo.
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