Celidônia: saiba para que serve a planta

A celidônia (Chelidonium majus) é uma planta medicinal também conhecida como celidônia-maior, chelidônia, quelidônia, erva-andorinha, seruda, erva-das-verrugas e greater celandine (inglês).

Benefícios da celidônia

A celidônia possui uma longa história de uso em países europeus e na medicina herbal chinesa para o tratamento de várias doenças. A raiz, folhas e látex da planta possuem propriedades medicinais. Os gregos antigos utilizavam a planta no tratamento de problemas no fígado, vesícula e pele. Na China, era utilizada como relaxante muscular e antiespasmódico. Alguns estudos detectaram potencial antiviral, antitumor e antimicrobiano na planta. A Chelidonium majus é um calmante para o sistema nervoso e sedativo moderado.

O extrato da celidônia é composto de alcaloides e flavonoides e possui forte potencial antioxidante, em maior concentração nas raízes da planta, utilizada para o tratamento de doenças no fígado. O suco fresco é aplicado a calor, eczema, lombrigas e verrugas. Também é usada para infecções na bexiga. A pomada é usada para herpes. A erva é um calmante para o sistema nervoso e sedativo moderado.

Contraindicações e efeitos colaterais da celidônia

Só é utilizada na medicina alternativa quando prescrita e acompanhada por um herborista qualificado ou um médico especializado. Só é usada em doses minuciosas, vez que doses grandes podem causar sonolência, tosse e ulcerações. Outros efeitos colaterais incluem náuseas, tonturas, fadiga e febre. A raiz só é usada internamente quando seca. A urina pode ficar com uma pigmentação amarela luminosa. Não deve ser utilizada durante a gravidez.

História e curiosidades

A planta era usada durante a Idade Média para combater a peste bubônica. A celidônia floresce na primavera quando as andorinhas aparecem no hemisfério norte e murcha quando as andorinhas voam para o sul em busca de calor durante o inverno. A Chelidonium majus faz parte da família Papaveraceae.

Referências:
¹ Colombo ML, Bosisio E. Pharmacological activities of Chelidonium majus L. (Papaveraceae).
Gilca, Marilena, et al. “Chelidonium majus–an integrative review: traditional knowledge versus modern findings.” Complementary Medicine Research 17.5 (2010): 241-248.
Hiller, Karl-O., Majid Ghorbani, and Heinz Schilcher. “Antispasmodic and relaxant activity of chelidonine, protopine, coptisine, and chelidonium majus extracts on isolated Guinea-pig lleum.” Planta medica 64.08 (1998): 758-760.