O cártamo – Carthamus tinctorius L. é uma planta medicinal altamente nutritiva, que pode trazer benefícios ao corpo e a saúde em geral. Assim como a semente de girassol e outros vegetais, o cártamo possui sementes com boas quantidades proteína de origem vegetal, além de gorduras monoinsaturadas e calorias.
Benefícios da semente de cártamo
A semente de cártamo é moderadamente rica em proteínas, sendo que a cada de um quilo de sementes, cerca de 200 gramas são compostas de proteínas. Tal quantidade, proporcionalmente, é maior que a quantidade encontrada no leite, e um pouco inferior ao encontrado nos ovos. As sementes de cártamo são ricas em ácido aspártico e arginina, dois aminoácidos que podem ter benefícios para a sua composição corporal. O ácido aspártico pode ajudar a aumentar os níveis de testosterona, ao mesmo tempo que ajuda no ganho de massa muscular.
Já a arginina pode ajudar na redução da gordura corporal e consequente perda de peso. A semente de cártamo também possui calorias, gordura monoinsaturada (diminui as taxas de colesterol ruim e preserva as artérias, além de ser uma fonte de energia para o organismo). A semente de cártamo também possuem vitaminas, apesar de não possuírem magnésio, fósforo e potássio.
Benefícios da proteína vegetal
A proteína da semente de cártamo é importante porque assim como outras proteínas vegetais, suporta a estrutura das células e tecidos do corpo. Uma dieta rica em proteínas é essencial para manter a massa muscular e óssea, além de auxiliar na manutenção do sistema imunológico, evitar a fadiga e prevenir doenças como a osteoporose. Muitos estudos clínicos indicam que uma dieta com baixa ingestão de proteína afeta negativamente a saúde dos ossos.
A proteína de origem vegetal é muito importante para a saúde, sobretudo porque alguns estudos alegam que proteínas de origem animal podem ser prejudiciais para a saúde óssea, induzindo acidose metabólica crônica, que por sua vez seria responsável pelo aumento da calciuria (eliminação de sais de cálcio pela urina) e aumento acelerado da dissolução mineral. Nos idosos, a baixa ingestão de proteína é frequentemente observada em pacientes com fratura de quadril.
A suplementação de proteína atenua a perda óssea pós-fratura, aumenta a força dos músculos e reduz as complicações médicas durante a internação hospitalar. Uma ingestão relativamente alta de proteína, incluindo proteína de origem animal, estão associados com o aumento da massa mineral óssea e menor incidência de fraturas osteoporóticas. Proteínas dietéticas são tão essenciais como cálcio e vitamina D para a saúde dos ossos e prevenção da osteoporose