O musgo-da-Islândia (Cetraria islandica) é uma planta medicinal também conhecida como líquen-da-Islândia, cetraria e Iceland moss (inglês). Apesar de apresentar uma aparência similar a de um musgo, a Cetraria islandica é de fato um líquen. O musgo islandês faz parte da família Parmeliaceae.
O musgo da Islândia possui forte ação antibiótica, emoliente, galactagoga e expectorante, sendo usada principalmente para acalmar as membranas mucosas do peito, combater o catarro e acalmar a tosse seca. Externamente é utilizada no tratamento de problemas pulmonares crônicos, catarro, disenteria, distúrbios digestivos (incluindo a síndrome do intestino irritável e intoxicação alimentar) e tuberculose avançada. Externamente, é utilizada no tratamento de furúnculos, secreções vaginais e impetigo. O musgo-da-Islândia assado e seco pode ser transformado em farinha. Depois de saturada (para remover sua amargura), pode ser aproveitado para fazer uma geleia. Na medicina alternativa, o musgo-da-Islândia é usado desde a antiguidade como um remédio tosse e também como um tratamento para o câncer.
O musgo-da-Islândia é composto de ácido fumárico, polissacarídeos, iodo, betacaroteno e outros componentes químicos em sua constituição. O ácido fumárico é um insaturado dibásico utilizado como um acidulante alimentar desde 1946, sendo muito útil para o tratamento da psoríase. Há uma evidência crescente de que o ácido fumárico pode ajudar a manter a psoríase sob controle. Este tratamento envolve o uso de um éster de ácido fumárico, comumente usado na indústria alimentícia como aditivo alimentar, em substituição ao ácido cítrico. As cápsulas de éster de ácido fumárico têm sido utilizadas em ensaios clínicos na University Medical Centers na Suíça, Alemanha, Japão e Holanda. Em um estudo recente, 80 por cento dos 285 pacientes envolvidos relataram melhora acentuada, e 52 por cento dos pacientes estavam completamente livre de lesões psoriática. O ácido fumárico também pode beneficiar pacientes que sofrem de esclerose múltipla.
Em grandes doses pode causar indigestão e náuseas. Também pode soltar os intestinos e provoca irritação estomacal. O uso da erva pode deixar o leite materno amargo em alguns casos.
Apesar de medicinal, o musgo islandês não é utilizado em grande demanda, até mesmo na Islândia, de onde é nativo, é apenas usado ocasionalmente na medicina medicina popular e em alguns pratos tradicionais. Antigamente, era muito mais amplamente usado em pães, mingaus e sopas. O musgo-da-Islândia cresce abundantemente nas regiões montanhosas dos países do hemisfério norte, sendo especialmente característico dos caminhos formados por lavas de vulcões e planícies do oeste e norte da Islândia. Também é encontrado nas montanhas do norte do País de Gales, norte da Inglaterra, Escócia e sudoeste da Irlanda. Na América do Norte a sua distribuição se dá através de regiões do Ártico, Alasca, no sul nas montanhas rochosas do Colorado e nas Montanhas Apalaches da Nova Inglaterra.
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