Malva-silvestre: saiba para que serve

Malva sylvestris
Atualizado em 31/07/2024

A malva (Malva sylvestris) é uma planta também conhecida como malva-silvestre, malva-medicinal, malva-cheirosa, malva-grande, gerânio-aromático, malva-selvagem, mallow (inglês), mauve e mauve savage (francês). Inclui o sinônimo botânico Malva grossheimii.

Benefícios da malva

A malva possui como principais constituintes mucilagens, taninos e flavonoides, tanto nas flores quanto nas folhas. As mucilagens servem como protetor de mucosas e tem ação emoliente, mucolítica e laxante, que proporcionam à malva a qualidade de auxiliar no tratamento da obstipação e diarreia, além do tratamento de doenças respiratórias onde as vias estejam congestionadas, sendo usada principalmente para aliviar a tosse e sintomas de gripe. Externamente, é útil no tratamento de infecções cutâneas e de outras mucosas.

Os flavonoides da Malva sylvestris são responsáveis pela ação anti-inflamatória da planta, auxiliando no tratamento de aftas e lesões bucais, bronquites, gastrites, gripes, inflamações na garganta e úlceras pépticas. As balas de malva utilizadas para o alívio das dores de garganta são bastante procuradas, visto que seu sabor é considerado muito agradável.

Como preparar o chá de malva

Como chá, a malva pode ser utilizada fazendo-se a infusão de 2 colheres de sobremesa de flores ou folhas em água. Há também a forma em xarope, que contém 5% do conteúdo em extrato fluido e deve ser ingerido de 1 a 3 colheres por dia. Caso o interesse seja aliviar inflamações na pele ou mucosas externas, pode-se preparar uma mistura de malva, em água por cozimento e aplicar diretamente no lugar desejado. Também é possível ingerir cápsulas com o extrato seco da planta ou ainda fazer gargarejos com o chá resfriado.

Contraindicações e efeitos colaterais da malva

Consumida em excesso, a malva torna-se muito laxativa e pode causar diarreias.

Curiosidades

A Malva sylvestris é uma planta distribuída nas regiões tropicais, subtropicais e temperadas da África, Ásia e Europa e faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil. A Malva faz parte da família Malvaceae.

Referências:
BUFFON, Marilene da Cruz Magalhães et al. Avaliação da eficácia dos extratos de Malva sylvestris, Calêndula officinalis, Plantago major e Curcuma zedoarea no controle do crescimento das bactérias da placa dentária. Estudo in vitro. Visão Acadêmica, v. 2, n. 1, 2001.
Ecker, Ana Carolina Locatelli, et al. “Efeitos benéficos e maléficos da Malva sylvestris.” Journal of Oral Investigations 4.1 (2016): 39-43.
RAZAVI, Seyed Mehdi et al. Bioactivity of Malva sylvestris L., a medicinal plant from Iran. Iranian journal of basic medical sciences, v. 14, n. 6, p. 574, 2011.
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Malva-silvestre: saiba para que serve

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