Amora-silvestre: saiba para que serve

Amora-silvestre - Rubus fructicosus
Publicado e Revisado Clinicamente Por Equipe Editorial Medicina Natural
Atualizado em 15/09/2022

A amora-silvestre (Rubus fructicosus) é o fruto da amoreira-silvestre e também é conhecida como amora-negra (amoreira-negra), amora-negra-gigante-do-Himalaia (Himalayan Giant Blackberry), blackberry e bramble (inglês). Inclui os sinônimos botânicos Rubus lacinniatus, Rubus villosus e Rubus procerus. Assim como todas as amoras, a amora-silvestre faz parte da família das Rosaceae.

Benefícios da amora-silvestre

Apesar de ser normalmente usada na gastronomia, a amora-silvestre possui uma série de propriedades medicinais que a tornam um excelente remédio natural. Por conta de seus componentes químicos, é constantemente receitada para o tratamento de distúrbios no intestino e do estômago, tais como a diarreia, a gastrite e a inflamação intestinal. Além disso, a amora é usada em várias outras condições de saúde, incluindo diarreia, disenteria, hemorragias, hemorroidas, inflamação na boca, garganta (amigdalite) e tecidos do corpo, além de gota.

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Além de ser uma fruta extremamente saborosa, suas cascas e raízes também podem ser aproveitadas. Isso porque contêm uma grande quantidade de taninos adstringentes que tornam a amora-silvestre indicada para o tratamento de pequenas feridas e cortes. Para o tratamento de feridas, o ideal é fazer uma mistura das folhas secas, amassando-as até que virem uma pasta. Em seguida, deve-se aplicar essa mistura em cima do ferimento e deixar ali por algumas horas. Em seguida, a região deve ser lavada para deixar oxigenar.

Chá de amora-silvestre

Por conta da sua versatilidade, a amora-silvestre pode ser usada de diferentes maneiras. Normalmente, ela é consumida in natura, principalmente em doces e sobremesas. Contudo, é possível consumi-la na forma de chá. Para isso, basta ferver duas colheres de folhas secas, ou raiz e casca em pó, juntamente com meio litro de água. Deixe a mistura esfriar e depois guarde-a em um recipiente vedado e higienizado. O ideal é tomar um copo da bebida por dia, de preferência entre as refeições. Dessa maneira os efeitos medicinais da planta serão potencializados e o tratamento se torna mais eficaz.

Uso na culinária

A amora-silvestre é constantemente usada dentro da culinária, principalmente para o preparo de sobremesas, como recheio ou cobertura de doces como bolos e tortas. Além disso, é utilizada de forma conjunta com outras frutas vermelhas, como morangos e cerejas.

Contraindicações e efeitos colaterais da amora-silvestre

Não existem contraindicações ou efeitos colaterais documentados, o que torna a amora-silvestre uma fruta muito segura. No entanto, é sempre bom tomar alguns cuidados para evitar possíveis reações adversas. Consumir a fruta em quantidades razoáveis é uma das precauções que devem ser tomadas. Além disso, se o paciente possui alergia a outras espécies da família das Rosáceas, o ideal é evitar o consumo do fruto.

História e curiosidades

A Rubus spp é um arbusto no qual as pequenas frutas avermelhadas crescem pode atingir até três metros de altura. Apesar de ser originária da Ásia, a amora se adaptou muito bem ao clima brasileiro, se tornando popular em várias partes do país. Suas frutas geralmente surgem entre o final do inverno e o começo do verão, e são apreciadas por várias pessoas. Uma das suas características mais marcantes é que ela é auto fértil, ou seja, suas flores são hermafroditas e são polinizadas por insetos.

A Rubus procerus é uma espécie de amora-silvestre que possui uma característica peculiar: ao contrário das outras amoreiras que contêm hastes bianuais e necessitam de um período de dormência antes de frutificar. A Rubus procerus é uma exceção, pois tem hastes semi-perenes que frutificam por diversos anos antes de morrer, segundo a Embrapa.

Referências:
FERREIRA, Letícia Vanni. Produção de amora-preta, sistemas de condução, doses de torta de mamona e concentrações de cálcio e boro. 2012. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pelotas.
Rubus procerus – P.J.Müll. Himalayan Giant Blackberry. Plants for a Future.

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