A castanha-mineira (Anisosperma passiflora Vell. Silva Manso) é uma planta medicinal também conhecida como castanha-de-bugre, castanha-de-jatobá, cipotá, fava-de-Santo-Inácio, fruto-amargoso, jabutá, jatobá-verdadeiro, maracujá-de-periquito, nhadiroba, dentre outros nomes populares. Inclui o sinônimo Fevillea passiflora. A castanha-mineira faz parte da família Cucurbitaceae.
A castanha-mineira é usada na medicina alternativa para o tratamento de problemas relacionados à má digestão, incluindo dispepsia e distúrbios gastrointestinais. É útil para afecções que atingem o estômago, incluindo alívio constipações intestinais, diminuição da fermentação estomacal e formação de gases (flatulências). A maioria das propriedades da castanha-mineira estão concentradas nas sementes antidispépticas e purgativas, compostas de alcaloides, anisospermas e óleo essencial. Além disso, age como um estimulante do apetite e laxante natural.
A castanha-mineira auxilia no bom funcionamento do fígado, vez que auxilia na diminuição do inchaço do fígado. Também é muito eficaz no combate à icterícia, sintoma caracterizado pela cor amarelada da parte branca dos olhos e pele. A icterícia ocorre quando há acúmulo de bilirrubina no sangue, pigmento amarelo produzido pelo organismo quando as hemácias são degradadas. A bilirrubina normalmente passa pelo fígado e é eliminada pelas fezes. Na medicina veterinária, pode ser usada externamente em animais para aliviar dores de cólicas.
O chá de castanha-mineira é fácil e simples de ser preparado. O recomendado é consumir o chá cerca de três vezes ao longo do dia, vez que suas propriedades diuréticas sobrecarregam o funcionamento dos rins.
O uso é contraindicado para pacientes com diurese, vez que há o risco de acelerar tal processo e causar desidratação. Pessoas com anorexia também devem evitar o uso, vez que a castanha-mineira possui propriedades inibidoras de apetite. Da mesma forma, efeitos estimulantes são aversos para pacientes hipertensos. Mulheres grávidas e lactantes só devem consumir sob recomendação e supervisão médica.
A Anisosperma passiflora é nativa de diversas regiões do Brasil, sendo encontrada desde o Sudeste até a Amazônia. Trata-se de uma trepadeira de caule forte e ramos nodosos com cerca de 8 centímetros de diâmetro. Possui pelos de coloração levemente prateada. As folhas são inteiras, ovais e pecioladas. As flores da castanha-mineira possuem a cor verde ou branca, são pequenas e crescem em formato de pedúnculos. Os frutos são grandes (aproximadamente do mesmo tamanho que uma laranja), possuem a superfície lisa e pequenas verrugas irregulares. Abrigam as sementes que pode alcançar 45 milímetros de comprimento.
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